quarta-feira, 28 de abril de 2010

BALLET BRASIL NA ILHA DO BOM JESUS


Foto Google


Empreendedorismo Social
em Ação e amigas voluntárias 
que com seu trabalho 
ajudam a construir
um Brasil possível.

A obra social “Ballet Brasil” existe há vinte anos e atua nas dependências do Santuário da Ilha do Bom Jesus da Coluna, pertencente à Capelania Militar da 1ª Região Militar e situada na Ilha do Bom Jesus, que é vizinha à Ilha do Fundão.Inicialmente, o projeto social destinava-se aos filhos de militares de menor graduação, residentes na Ilha. Posteriormente, o projeto cresceu e, nos dias de hoje, atende também às crianças carentes das comunidades próximas, ministrando aulas de balé, reforço escolar e catequese, no contraturno do período escolar das crianças. 

CONVITE PARA VISITAR O  PROJETO
DATA: 07 DE MAIO DE 2010 - SEXTA-FEIRA
HORÁRIO: 14:00 HORAS
LOCAL DO ENCONTRO PARA A SAÍDA: EM FRENTE AO EPV
CONTRIBUIÇÃO: MEIA DE BALLET COR SALMÃO, P, M OU G


Maiores informações do projeto 
ferrero318@gmail.com
wanda@tsrtransportes.com.br  
Foto Google

quarta-feira, 7 de abril de 2010

TEKOA: - Modo de SER - Resgate da cultura Guarani em Paraty

A cestaria vem ressurgindo com força no estado do Rio de Janeiro, especialmente nas comunidades tradicionais, indígenas guarani, quilombolas e caiçaras, resultando num brotar de criatividade e inovação.
O concurso "Viejo Award", promovido em sua sétima edição, desta vez pelo recente Ponto de Cultura da Associação Artístico Cultural Nhandeva, em parceria com Secretaria de Turismo e Cultura de Paraty, Poeh Center do Novo México nos Estados Unidos, IPHAN em Paraty buscam contribuir no fortalecimento e registro dessa arte, manufaturada em materiais naturais como cipó, taquara, taboa e outras fibras. Reconhecendo assim especialmente os cesteiros, que sustentam com suas mãos o futuro da arte. A cestaria se fortalece com as histórias das tecelãs cesteiras e a riqueza de suas peças coloca em foco este mundo tão especial.
 

Aprendemos sobre seus problemas e triunfos, sobre o que significa ser uma cesteira no mundo de hoje, onde os objetos são feitos de plástico.
Aprendemos como fazem estas artistas para criar novos modelos de acordo com as demandas atuais, como as cestas que se transformam em lindas bolsas de passeio. Muitas são jovens, outras de média idade ou mais velinhas, como Dona Madalena do Quilombo do Campinho com quase 80 anos. Quase todas moram ainda na zona rural. Elas compartilham a tradição com alguns homens cesteiros, por exemplo Ismael do Campinho. As artesãs nos falam quem foram suas mestres e onde e para quem estão passando seus conhecimentos de tradição oral.

A maneira como nos vemos a nós mesmos e a maneira como as outras pessoas nos veem, é o primeiro passo para a consciência de si. A partir daí, nossa consciência se amplia e organiza a capacidade de criar novas formas de agir, de falar e de pensar, capazes de mudar a nós mesmos, os outros e ao entorno.

Na era da comunicação em massa, os guaranis enfrentam o problema da globalização, a falta de oportunidades dentro da economia global e ainda a necessidade de viver como seres da floresta, com seu tekoa (modo de ser), de plantar, de se relacionar com a auto imagem de ser humano moderno, capaz de se valer dos adiantos da modernidade: telefone, televisão, modas e produtos industrializados que estão à venda.

O trabalho da Associação Nhandeva em Paraty começou com a proposta de fortalecer as habilidades herdadas de seus ancestrais: tecer, cantar, compor músicas para Nhanderu (deus verdadeiro dos guaranis), dançar, criar arte.

Associação Artístico Cultural Nhandeva.